“Quero que você prove que reencarnação existe”, desafiou um jornalista ao Dalai Lama durante encontro sobre ciência e religião realizado nos Estados Unidos. Habituado a provocações do gênero, o líder espiritual do budismo não perdeu o bom humor: “Farei isso depois que você provar que reencarnação não existe”. Certo, esta é a melhor maneira de colocar as coisas, e o lama tibetano sabe disso perfeitamente. Não há provas conclusivas a favor nem contra a reencarnação – é preciso deixar isso claro desde já. A hipótese ainda pertence ao domínio da fé, e só pode ser defendida em termos de crença religiosa. Mas, como veremos, em tempos em que a notícia da criação da simpática Dolly – primeira ovelha clonada – já virou carne-de-vaca para a mídia, mais e mais as coisas do domínio da fé se confundem com as descobertas da ciência moderna.
Por Luis Pellegrini
Os nossos são tempos de grandes revoluções, inclusive ao que se sabe a da tríade básica da vida humana: o nascimento, o sexo e a morte. A revolução científica e tecnológica devassou os fenômenos da concepção, da gravidez e do nascimento, produzindo revelações até pouco tempo impensáveis. Tecnologias de parto sem dor e cesarianas reduziram a um número mínimo as perdas de mães e de filhos nos partos; ultrassonorografias permitem saber o sexo e o estado geral da criança ainda no ventre materno; bebês de proveta enchem as creches; e ovelhas clonadas são animais muito, muito próximos do ser humano.
No campo sexual, a revolução psicológica iniciada por Sigmund Freud amenizou extraordinariamente os preconceitos e a repressão impostos sobre a sexualidade. Amor, sexo e reprodução são hoje temas corriqueiros nos bancos escolares, e há propaganda sobre os usos e virtudes da camisinha até nos pára-brisas de automóveis. Até o papa Bento 16 resolveu afrouxar o torniquete e já aceita que prostitutas usem camisinha no desempenho de sua profissão.
Da mesma forma, a morte e as grandes perguntas que dela se originam – Há vida antes e depois da vida? A reencarnação é uma realidade? São verdadeiras as memórias de vidas passadas? Fatos de uma vida passada podem influenciar a vida presente? – não ficaram de lado nessa corrida frenética da ciência para desvelar os grandes mistérios da nossa existência.
No passado, a ciência ocidental rechaçou sistematicamente a idéia da sobrevivência após a morte, alegando que estava fundamentada na ilusão e na superstição. Essa afirmação não era o resultado de um estudo sério do tema. Ciências como a medicina e a psiquiatria evitavam discutir a possibilidade de existência de consciência depois da morte simplesmente porque o conceito era incompatível com as teorias científicas existentes.
Os tempos mudaram, e nenhuma pergunta é tabu para a mentalidade científica atual. Nem mesmo as que se referem à reencarnação, idéia firmemente arraigada em muitos sistemas religiosos e esotéricos – budismo e hinduísmo na linha de frente.
A doutrina da reencarnação repousa na crença de que todo indivíduo possui um elemento, independente de seu ser físico, que, após sua morte, pode renascer num outro corpo. Embora esta idéia tenha-se desenvolvido sobretudo nas religiões orientais, ela é encontrada no mundo inteiro em diversas épocas, e, nos dias de hoje, suscita um crescente interesse nas modernas sociedades ocidentais. Para muitos, a teoria reencarnacionista é mais atraente do que a opinião ortodoxa dos cristãos, segundo os quais a alma, após a morte, vai para o céu, o inferno ou o purgatório. Se a doutrina cristã é exata, o ser humano tem apenas uma vida para decidir a sorte de sua alma. Mas a hipótese da reencarnação postula que as vidas de uma pessoa são como os degraus de uma escada; cada vez que renasce, ela sobe ou desce, em função da maneira como se conduziu na existência anterior.
Um dos atrativos dessa teoria é que ela explica a existência do sofrimento e da aparente desonestidade da sorte, que a alguns proporciona vidas felizes, e a outros, só dor e tristezas.
A idéia da reencarnação ocupa uma posição particularmente importante no hinduísmo. Os antigos livros sagrados hindus conhecidos pelo nome de Upanishades dizem que, se a alma entra no paraíso ou no inferno após a morte, é apenas para uma permanência temporária, antes de regressar à terra. O hinduísmo desenvolveu, em ligação com a idéia de reencarnação, a doutrina do carma, segundo a qual uma pessoa vem ao mundo com um balanço de ativo e passivo proveniente de suas vidas anteriores. O Bhagavad Gita, provavelmente o mais conhecido dos textos religiosos indianos, também afirma a doutrina da reencarnação: “O corpo se despoja das vestimentas usadas; o habitante se despoja, no corpo, dos corpos usados; corpos novos serão vestidos pelo habitante, como se fossem roupas.”
O budismo não fica atrás. Entre outras noções herdadas do hinduísmo, o budismo assimilou a teoria da reencarnação bem como a teoria do carma. O Bardo Thodol, o Livro Tibetano dos Mortos, texto sagrado budista, conta como, após a morte, “a consciência, não tendo nenhum objeto sobre o qual repousar, será levada pelo vento, procurando o cavalo do sopro. Quase nesse instante, o vento violento do carma, terrível e difícil de suportar, a empurrará para a frente, para trás, com horríveis rajadas. Depois de certo tempo, aparecerá o pensamento: Ah, o que não daria para possuir um corpo!” É exatamente a força premente desse desejo que, segundo os budistas, impele a alma para se agregar a um novo corpo físico, no momento da concepção deste.
No Ocidente, embora encontrando maior dificuldade para encontrar seu caminho, a doutrina da reencarnação já aparece em Platão e em muitos escritos herméticos greco-egípcios do período precedente.
Os primeiros padres da Igreja cristã foram influenciados por esses escritos, e muitos deles admitiram a reencarnação. Orígenes, um dos mais influentes pais da Igreja, ensinava uma espécie de teoria da reencarnação. Afirmava que as almas haviam existido em mundos anteriores, e que elas renasceriam nos mundos futuros. Essas lições de Orígenes foram mais tarde condenadas pela Igreja, e o Segundo Concílio de Constantinopla, em 533, tachou de anátema sua teoria da reencarnação. Mas ela sobreviveu nos diversos movimentos gnósticos cristãos que se desenvolveram clandestinamente na Idade Média, e que, de tempos em tempos, desafiavam abertamente a autoridade da Igreja. Os cátaros albigenses são um exemplo. Eles ensinavam a reencarnação, e conheceram um período de glória no Sul da França, antes de serem vítimas de uma brutal repressão instigada pela Igreja. Depois que foram arrasados no século 13, a doutrina da reencarnação tornou-se uma heresia.
Durante séculos essa teoria teve apenas um papel menor no pensamento ocidental, embora muitos pensadores independentes a tenham seguido. Podemos encontrar traços dela em textos alquímicos, cabalistas, rosacruzes e de outras escolas esotéricas do Renascimento. Mas, nos séculos 18 e 19, os pensadores interessados nessa idéia se multiplicaram. A grande vaga de entusiasmo pelo pensamento oriental e místico que eclodiu no Ocidente no final do século 19 reforçou ainda mais o interesse pela reencarnação e, hoje, essa idéia é familiar a pessoas das mais diversas tendências religiosas. A teoria exerceu sempre uma grande atração sobre escritores, filósofos e poetas, como Schopenhauer, Goethe, Heine, Thoreau, para citar alguns.
Uma das dificuldades para se obter provas concretas da reencarnação é que pouquíssimos indivíduos são capazes, em circunstâncias normais, de se lembrar de suas vidas anteriores. Esta ausência de memória é compreensível, pois, se a reencarnação existe realmente, é evidente que uma vida cheia de lembranças anteriores seria um grande problema. Contudo, nas últimas décadas, tenta-se levantar o véu dessa amnésia. O hipnotismo é um dos métodos utilizados, e já permitiu que se trouxesse à luz testemunhos surpreendentes. Houve, por exemplo, o fenômeno Edgar Cayce, médium norte-americano da primeira metade do século vinte que, em estado de transe, podia não apenas diagnosticar doenças e prescrever tratamentos corretos, mas igualmente contar o que, aparentemente, fora uma vida anterior da pessoa. Certa vez ele disse a um homem que este pertencera à armada sulista durante a Guerra de Secessão; deu-lhe inclusive seu nome e endereço anterior. Verificou-se mais tarde nos arquivos e constatou-se que efetivamente existira um homem com aquele nome e características, o qual se engajara nas tropas do general Lee em 1862.
Mais recentemente, as revelações de Morey Bernstein em seu livro À procura de Bridey Murphy fizeram sensação. Bernstein, homem de negócios do Colorado, hipnotizador e interessado pelo tema da reencarnação, apesar de seu ceticismo inicial, organizou experiências de regressão hipnótica onde fazia a pessoa hipnotizada regressar no tempo. Seu principal sujeito foi uma jovem arrumadeira do Colorado, que ele designou pelo nome de Ruth Simmons. Sob hipnose, ela começou a falar de sua vida como sendo a de uma mulher de nome Bridey Murphy, que vivera na Irlanda na primeira metade do século 19. Ela se exprimia no dialeto irlandês e forneceu detalhes sobre nomes de lugares desconhecidos e termos irlandeses, dos quais muitos foram controlados e confirmados em seguida.
Mais e mais casos como esses foram detectados e analisados por especialistas, e começaram a chamar a atenção de cientistas de diferentes áreas. Em 1966, Ian Stevenson, do Departamento de Psiquiatria da Universidade de Virgínia, apresenta para a Sociedade Americana para a Pesquisa Psíquica um trabalho de sua autoria que produziu comoção nos meios científicos. O trabalho foi transformado em livro volumoso, com o nome de Vinte casos sugestivos de reencarnação. O livro, bestseller em vários países, contem inclusive dois casos brasileiros, acontecidos no Rio Grande do Sul, envolvendo pessoas da família de Francisco V. Lorenz, um professor gaúcho. Alguns dos casos narrados são impressionantes, como o de uma garotinha indiana, de nome Swarnalata, que, ainda pequena, demonstrou ser capaz de falar um dialeto completamente distinto da sua língua natal. Sabia cantar e dizer poesias antigas nessa língua, e lembrava-se não apenas de detalhes de uma sua vida anterior, quando fora uma mulher de nome Biya, moradora na cidade de Katni, na província de Madhya Pradesh, mas também seu endereço e os nomes e características de vários amigos e parentes. Ante a insistência de Swarnalata para voltar àquele lugar, a família acabou concordando. Para espanto geral, quando lá chegaram puderam confirmar que Biya realmente existira. Alguns dos seus parentes e amigos ainda viviam, e foram reconhecidos por Swarnalata.
Investigadores pioneiros como Ian Stevenson fizeram escola. Muitos outros cientistas, principalmente médicos e psicoterapeutas decidiram arregaçar as mangas e estudar com seriedade a hipótese da reencarnação. Como resultado apareceram centenas de livros sobre o tema, muitos deles já publicados no Brasil. As evidências encontradas ainda não provaram definitivamente que reencarnação existe, mas permitem acreditar que sua possibilidade é muito real.
Baseados nessa possibilidade, psicólogos muniram-se de coragem e desenvolveram inclusive uma nova modalidade terapêutica denominada Terapia de Vidas Passadas (TVP), hoje com milhares de adeptos em todo o mundo. A TVP postula que muitos problemas psicológicos têm sua origem em traumas sofridos em encarnações anteriores. Através de várias técnicas, entre elas a hipnose e a indução a estados de transe, tenta-se despertar a memória do indivíduo para que ele traga à tona esses conteúdos profundos do passado capazes de explicar e curar situações do presente.
Um desses psicólogos é o inglês Roger J. Woolger, que veio ao Brasil em maio de 96 para expor suas idéias na 15a. Conferência Transpessoal Internacional, realizada em Manaus. Woolger afirmou na capital amazonense que estamos às vésperas de uma reavaliação radical da personalidade humana, na qual uma psicologia renovada, integrada a outras ciências, poderá abranger novamente o componente imortal humano que chamamos de alma. Nesse sentido, ele considera a TVP como um dos instrumentos mais potentes e concentrados à disposição da psicoterapia.
“Woolger substituiu o nome da técnica psicológica de regressão a vidas passadas para Dramas da Alma”, disse a psicoterapeuta paulista Márcia Limongi, estudiosa da TVP. “O que faz sentido, pois existem dramas da alma que diariamente influenciam todo o nosso campo emocional, os papéis que desempenhamos e a forma como atuamos na vida. Apesar de a alma primeiramente fixar esses dramas nos traumas da infância, ela já os tinha ensaiado no útero e os tinha escrito há muito tempo, desde quando passou a armazenar uma carga ancestral de melodramas que todos nós carregamos até hoje”.
Alguns exemplos de dramas da alma que podem ter sua origem em fatos vividos em vidas anteriores? Márcia Limongi faz um elenco:
Sentimentos de abandono e solidão: relacionados a recordações de vidas passadas nas quais sofremos abandono na infância, separação durante uma crise ou guerra, orfandade, venda como escravo, etc.
Fobias e medos irracionais: todo tipo de trauma sofrido numa vida passada – mortes traumáticas causadas pelo fogo, pela água, por sufocamento, desastres, etc.
Culpa e complexos de mártir: lembrança de matar diretamente entes queridos na vida anterior ou de sentir-se responsável pela morte de outros, etc. Pensa sempre: “A culpas é toda minha, mereço isso”.
Acidentes, violência, brutalidade física: lembranças de antigas batalhas enquanto guerreiros; busca não-realizada de poder; amor pela aventura cerceado; etc. Dramas comuns na adolescência, quando muitos soldados de antigamente encontravam a morte em combate.
Dificuldades matrimoniais: derivam de vidas passadas em que o mesmo par se encontrava em condições diferentes de poder, classe social ou sexo (às vezes papéis sexuais invertidos), etc.
Indisposições físicas crônicas: repetições de mortes ou ferimentos traumáticos na cabeça, membros, costas, etc., em vidas passadas. A terapia em geral alivia a dor crônica nessas regiões.
A grande questão é saber se as imagens descritas pelos pacientes nas sessões de regressão são mesmo memórias de vidas passadas ou meros frutos da imaginação. Para os terapeutas dessa linha isso não importa. O importante é serem reais para o cliente. Como diz ainda Márcia Limongi, “a TVP não busca provas contundentes de vidas passadas como é exigido no trabalho dos parapsicólogos; a terapia visa principalmente ajudar o cliente a melhorar, e não a provar uma teoria ou propagar uma doutrina. Nossos clientes sabem que o fato de acreditarem ou não na reencarnação não influencia a eficácia da terapia de vidas passadas. Por outro lado, há um fator central em quase todas as escolas de psicoterapia: o poder curativo da mente inconsciente. Assim, a imaginação se constitui numa ferramenta mestra nesse trabalho, pois é através das imagens que a psique se expressa e traduz os sintomas do que a pessoa precisa trabalhar – uma forma de o inconsciente falar e abrir as suas portas”.
O QUE HÁ PARA LER:
Muitas Moradas, Gina Cerminara, Ed. Pensamento
Panorama sobre a Reencarnação, Hans Tendam, Ed. Summus
Histórias de Reencarnação, Rosemary E. Guiley, Ed. Pensamento
Investigando Vidas Passadas, Raymond Moody, Ed. Cultrix
O Olho do Centauro, Barbara Hand Clow, Ed. Siciliano
A Regressão a Vidas Passadas como Método de Cura, T. Dethlefsen, Ed. Pensamento
Originally posted 2010-11-28 18:43:16.
REENCARNAÇÃO, o renascer de novo
Aspectos científicos
Quem vai provar a reencarnação como uma lei da Natureza, com certeza, não vai ser a Religião e nem a Filosofia; e sim a Ciência, e já está provando o Dr Ian Stenvenson, PHD, catedrático de neuropsiquiatria da Universidade de Virginia, durante 30 anos pesquisou mais de 2000 casos de pessoas, principalmente crianças que se recordavam de vidas passadas, vejam o seu trabalho no famoso livro: Vinte Casos Sugestivos da Reencarnação. Outro trabalho também de consideração internacional é aquele que foi desenvolvido pelo médico psiquiatra americano Brian Weiss, da Universidade de Columbia New York, moldado por anos de estudos nas práticas da psiquiatria foi surpreendido nos tratamentos que desenvolvia, com vários casos de regressão de memória, em seus pacientes. Também chegou a lançar um livro: Muitas Vidas, Muitos Mestres.
Também o físico francês Dr. Patrick Drouot vem encontrando respostas para a reencarnação à luz da física moderna.
Em outra vertente dessas pesquisas vamos encontrar profissionais da saúde, como por exemplo os Drs. Morris Netherton, Edith Fiori, Denys Kelsey e muitos outros que vão acumulando evidências reencarnatórias através da regressão de memória no cotidiano dos seus consultórios médicos.
Por qual método a Sabedoria de Deus faz com que o Ser volve a uma nova existência e vivencia um novo aprendizado, esquecendo totalmente as lembranças vivas das vidas passadas? Essa bagagem que se chama subconsciência é onde ficam os arquivos de nossas vidas pregressas (o ser tem bastante acesso a essas informações até o período dos 12 anos). Mas muitas vezes não levamos a sério as conversas de nossas crianças e achamos que elas fantasiam as imagens de seus pensamentos. O ser ao sair da fase de infância entra na adolescência e já tem os seus órgãos bem desenvolvidos e completamente integrados aos centros de força da alma (chakras), e isso ocasiona um bloqueio das lembranças que se apagam gradativamente.
Como é que ocorre esse esquecimento? O ser espiritual é conduzido na vida extrafisica (primeiramente) para os planos nos quais são elaborados os renascimentos na crosta planetária, onde ele é submetido pelos agentes da espiritualidade superior (anjos) que organizam essas missões no seio imaterial da natureza universal, em nome do Criador, a um trabalho progressivo de redução intermolecular nos centros de forças da alma, e em seguida entra na fase de esquecimento das lembranças registradas na memória espiritual, e aí então a forma perispiritual do ser é restringida tomando o formato de um recém-nascido, e só então o ser espiritual é transportado para os serviços de ligação magnética ao óvulo materno de sua futura matriz genitora, e assim dia a dia aquele minúsculo ser, agora acoplado ao ventre extrafísico de sua futura mamãe, vai semana a semana reintegrando-se aos fluidos carnais e seu futuro corpo físico se complementando em todos os seus órgãos, até que, depois de nove meses totalmente integrado nesse novo corpo, finalmente, abre os olhos para a luz de nova existência física. E assim se dá o fenômeno do nascimento do espírito no mundo das formas da matéria viva.
Curiosidades de uma existência: A Ciência atesta que todas as células que compõem o corpo humano (órgãos, plasma sanguíneo, tecidos, cabelos, ossos, peles, sistema nervoso) toda estrutura física atômica é totalmente renovável num período de 5 anos, motivada pela alimentação, pelo oxigênio que respiramos no plano físico, e até pela água que ingerimos indispensáveis à sobrevivência. Assim sendo, caríssimos questionadores, uma pessoa que já viveu durante 60 anos, por exemplo: já não está constituída pelos átomos dos seus primeiros dias de infância. Ou seja, numa existência só, a pessoa já transmutou por vários elementos celulares que compõem os órgãos do corpo físico. Os novos hábitos que formamos em nossa mente, ao longo de nossa atual existência, também ajudam a estimular nos sentidos a fase de esquecimento temporário das lembranças pregressas. É admirável o PODER CRIADOR DA NATUREZA, OBRA DE DEUS. E aqui destacamos nesse processo de investigação da renovação das células: unidades estruturais e funcionais dos organismos vivos, o trabalho realizado pelo eminente cientista Francis Bowem, da Universidade de Harvard, instituição de ensino superior mais antiga USA.
Obras para estudo:
Bíblia sagrada, edição João Ferreira de Almeida, e Antonio Pereira de Figueiredo; CÉUS (Abrahão Ribeiro); Missionários da Luz (Francisco Candido Xavier); Reencarnação Vinte Casos (Ian Stenvenson); Muitos Mestres Muitas Vidas (Brian Weiss).
Abrahão Ribeiro
Email: abhhao@gmail.com
Intensivo de Difusão Espiritualidade – IDE
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E havia entre os fariseus um homem, chamado Nicodemos, príncipe dos judeus.
Este foi ter de noite com Jesus, e disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és Mestre, vindo de Deus; porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele.
Jesus respondeu, e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus.
Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode, porventura, tornar a entrar no ventre de sua mãe, e nascer?
Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino de Deus.
O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito.
João 3:1-6
AQUI QUER DIZER QUE QUEM ACREDITAR EM CRISTO, NA PALAVRA DELE DE DEUS, FOR BATIZADO CRER DE CORAÇÃO E ALMA, RECEBE O ESPIRITO SANTO OU É SELADO COM A PROMESSA DELE…..NÃO MUDEM A PALAVRA DE DEUS.
A Segurança da Bíblia: Consideremos essas palavras de Allan Kardec: “No cristianismo encontram-se todas as verdades” (O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. VI, item 5). A Bíblia sempre foi a única base doutrinária e regra de fé e conduta dos verdadeiros cristãos. Em 2ª Timóteo 3.16 está escrito: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça”.
Jesus Cristo, tido pelo Kardecismo como a segunda revelação de Deus aos homens (Moisés seria a primeira), afirmou a solidez e a inspiração plenária da Bíblia. Em João 17.17, orando ao Pai, Ele diz: “A tua palavra é a verdade” (cf. Salmo 119.160). Quando tentado, sempre usando a expressão “está escrito”, Ele respondeu citando o texto de Deuteronômio 8.3: “Não só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus” (Mateus 4.4). Em Mateus 24.35 diz: “Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão”. Ele sempre usou a Bíblia para ensinar, redargüir, corrigir ou instruir em justiça.
Aos saduceus, que não criam na ressurreição, Jesus respondeu: “Errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus” (Mateus 22.29). Jesus ainda nos manda examinar as Escrituras, pois são elas que testificam da Sua obra redentora: “Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim. Contudo, não quereis vir a mim para terdes vida” (João 5.39-40).
Na parábola do rico e de Lázaro (Lucas 16.19-31), Jesus mais uma vez demonstra a Sua convicção nas Escrituras ao narrar a resposta dada pelo patriarca Abraão ao rico, quando este, no Sheol-Hades(inferno), lhe pedira que enviasse Lázaro aos seus irmãos: “Respondeu Abraão: Eles têm Moisés e os Profetas; ouçam-nos” (versículo 29). Jesus reporta-se a Moisés e aos Profetas para nos informar que nenhuma outra forma de revelação poderia ser apresentada aos homens (inclusive a mediúnica), pois, por meio de ambos, foi-nos dada a verdadeira revelação – a Bíblia.
O Que a Bíblia diz Sobre Reencarnação? O Minidicionário Aurélio conceitua o verbo Reencarnar da seguinte forma: “1. Reassumir (o espírito) a forma material. 2. Tornar a encarnar”. Ao contrário da ressurreição, que é a volta do espírito ao mesmo corpo, a reencarnação significa o retorno do espírito a um novo corpo, sucessivamente, até alcançar a evolução.
Na verdade, a não ser por meio de uma exegese forçada, não há na Bíblia qualquer referência direta ou indireta à reencarnação. Ao contrário, as Escrituras ensinam que, da mesma maneira como Jesus veio ao mundo uma só vez, também ao homem está ordenado morrer uma única vez: “E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo, assim também Cristo, tendo-se oferecido uma vez para sempre para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o aguardam para a salvação” (Hebreus 9.27). O sacrifício único de Jesus, ao morrer na cruz, é mais que suficiente para nos libertar dos pecados e nos conduzir a Deus: “Pois também Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus; morto, sim, na carne, mas vivificado no espírito” (1 Pedro 3.18).
Todo o ensinamento bíblico é no sentido de que só poderemos morrer uma única vez até o juízo final de Deus. Jesus não somente ressuscitou três dias após Sua morte, como também incluiu a ressurreição entre os Seus milagres (João 11.11-44). Diversas outras passagens da Bíblia demonstram a realidade da ressurreição (Daniel 12.2; Isaías 26.19; Oséias 6.2; 1 Coríntios 15.21-22; João 5.28-29; Atos 24.15; Apocalipse 20.6). Em todos esses textos, ressuscitar significa o retorno do espírito ao seu próprio corpo (ver também 1 Coríntios 15.12-22).
Então, se não Existe Reencarnação, o que Faço Para ser Salvo? A resposta está em Atos 16.31:”…Crê no Senhor Jesus Cristo e serás salvo, tu e tua casa”. Somente através da nossa fé, pura e incondicional, é que obteremos a salvação, mediante Jesus Cristo. Ele mesmo disse: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá” (João 11.25). Não há outro caminho e nenhuma outra verdade além desta (veja João 14.6). Não adianta esperar uma outra existência, pois esta é a única oportunidade. Jesus, somente Ele, é quem nos dá a vida eterna: “Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão” (João 10.28). Então, busque hoje mesmo a Jesus Cristo, entregue-Lhe seu coração e Ele o ouvirá: “Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (Romanos 10.13). (M. Martins)
Ficaria dificil acreditar na existência humana, não acreditandona reencarnação. Até mesmo como uma forma de justiça.Parabéns pelo texto!
Olá José Arthur, o autor de “Reencarnação existe?” sou eu mesmo. Obrigado pelos comentários elogiosos. Realmente,acredito que temas como esse devem ser tratados com isenção e objetividade. Abração.
Morei mais de 10 anos em países asiatiacos e acabei acreditando piamente em reencarnação.Não dá mais para não acreditar.A reencarnação fornece uma explicação logica do sofrimento que o catolicismo não fornece.
Abraços.
Para crer definitivamente na reencarnação, é só assistir no youtube o video “O Caso James”, que já vem legendado.Ali,a meu ver, é provada definitivamente a reencarnação.
Sou adepto da reencarnação, por um único e definitivo argumento! Sem a reencarnação, não poderiamos crer em um Deus absolutamente justo!
Muito mais ligeiro e despretencioso que os outros comentaristas digo que gostei bem.
Do início de seu texto quedei-me reflexivo quanto a triade (nascimento, sexo e morte) e suas implicações… Pensei em nascimento, manutenção da vida (onde talvez o sexo seja seu epicentro) e morte; tudo isso porque temos dois periodos de existência sem o sexo. Bem, são muitos os desdobramentos e apenas a vontade de citar.
abraço, PAZ
Caro Luiz,
Há quanto tempo não tinha o prazer de comentar no seu blog!
Parabéns pelo excelente texto! Queria só indicar ainda o nome de Brian Weiss, cuja colecção de livros parece-me responder a muitas dúvidas sobre espiritualidade, convidando-nos a fazer meditação orientada para a regressão a vidas passadas. A minha mulher teve a felicidade de fazer um curso com ele. Acredite que, através da regressão por meio de hipnotismo, já levou muita gente a reflectir muito sobre a vida e, inclusive, comunicar com filhos falecidos.
Grande abraço!
Ricardo Rodrigues
REENCARNAÇÃO É NATURAL, CONTRABALANÇA JUSTIÇA COM PERFEIÇÃO.
“Aquele que não nascer de novo NÃO PODE VER O REINO DE DEUS, aquele que não nascer da “água e do espírito” não pode entrar no reino de Deus…”
A Natureza não é simplesmente terrena e sim cósmica, abrange todos os ângulos e dimensões do Universo sem fim… Diz a Bíblia: Deus criou os Céus e a Terra (Gênesis 1. 1). E na epístola aos hebreus o apóstolo Paulo confirma: “Pela fé compreendemos que OS MUNDOS pela palavra de Deus foram criados (Hebreus 11. 3)”
Logo a criatura para nascer no planeta Terra, que é considerado o PLANETA ÁGUA, em virtude de sua estrutura molecar ser constituída de 75% da substância água. A criatura é submetida a um nascimento dentro das leis físicas e espirituais que movimentam a vida na biosfera terrestre. A criatura não pode surgir do ocaso na matéria orgânica terrestre, e sim passar por um nascimento natural. MAS ISSO ACONTECE EM TODOS OS PLANOS DA CRIAÇÃO INFINITA… Em todos os MUNDOS habitados no Cosmos.
Se vivemos uma vez na Terra, por que não poderemos reviver outras vezes na crosta terrestre, em outras eras, em outras gerações? Participando assim do progresso contínuo e sucessivo das sociedades terrestres. PARA DEUS NÃO HÁ O IMPOSSÍVEL!!! OS HOMENS É QUE SE DESENTENDEM PELAS QUERELAS RELIGIOSAS. O Nascer de novo, o morrer (devolver à terra o seu corpo carnal) e renascer faz parte integrante da natureza das leis de Deus que estruturam a vida eterna, e desenvolve o crescimento intelectual e moral dos seres espirituais… Isso se chama: evolução espiritual do ser com o objetivo de desenvolver a plenitude da consciência divina, que é um estado de espírito… ou seja: o reino divino, como ensinou Jesus aos seus seguidores. E somente assim é que a criatura participa da mesma natureza dos anjos celestiais – Espíritos puros.
Por isso é que observamos dentro dos estudos sobre a origem da vida na Terra, que a humanidade vem se desenvolvendo naturalmente desde a época das cavernas. A Reencarnação faculta à alma esse empuxo de crescimento espiritual… ISSO NÃO É ACASO.
Se é verdade que na Bíblia sugere que “aos homens estar ordenado morrerem uma vez, e que depois da morte vem o juízo Hebreus 9, 27”. E, que segundo os extremistas estudiosos das Escrituras esta passagem anula qualquer abertura aos renascimentos da alma nos fluidos orgânicos da vida material (a Reencarnação).
TAMBÉM não podemos olvidar que na mesma epístola aos HEBREUS capitulo 11 vers 35 reafirma que “as mulheres receberam (conceberam) pela RESSURREIÇÃO os seus mortos, e que uns foram torturados não aceitando o seu livramento, para alcançarem uma SUPERIOR RESSURREIÇÃO”, ISTO É, A REENCARNAÇAO CLARA E EVIDENTE nas páginas da Bíblia sagrada.
POIS COMO É QUE AS MULHERES SE TORNAM CANAIS PARA RECEBEREM OS SEUS MORTOS? (as almas dos antepassados)!!! Somente por meio da ressurreição via carnal… Naturalmente porque a mulher é a matriz geradora dos seres humanos na vida material.
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Prezado José Arthur. Desculpe a demora da resposta à sua mensagem. Tirei uns dias de descanso em MInas Gerais… Obrigado pelos elogios. O texto sobre reencarnação é meu. Ele é na verdade uma síntese de dois ou três outros artigos sobre o tema que publiquei no passado, acrescido de informações mais recentes. Há muito interessa-me a hipótese da reencarnação, que considero bastante plausível, embora até agora impossível de ser provada. Tive alguns grandes professores que, no passado, me ajudaram a encontrar esse enfoque: dois deles conheci pessoalmente: Dona Elsie Dubugras e o parapsicólogo Hernani Guimarães Andrade; o outro foram os escritos de vários autores que examinaram a reencarnação à luz da doutrina budista e hinduísta. Abr
Grande Luiz;
não estou fazendo um comentário sobre o texto “reencarnação, existe?”, mas perguntando sobre a sua autoria.
Estudo bastante sobre este tema e jamais encontrei tamanha concisão e objetividade, combinados com inteligente imparcialidade.
Grande e fraternal abraço do
José Arthur