Feitiço, fraude ou Força? O medo antigo do poder feminino

Curandeiras, líderes espirituais, parteiras, benzedeiras, escritoras, filósofas, xamãs, místicas – mulheres que ousaram pensar, curar, criar ou ensinar foram, ao longo dos séculos, silenciadas sob acusações de feitiço, histeria ou charlatanismo. Sociedades antigas e modernas as viram como ameaça. Em vez de compreenderem sua força, tentaram controlá-la, ridicularizá-la ou eliminá-la. Mas o que está por trás desse medo persistente do poder feminino? Historiadores sociais, psicólogos e pensadores contemporâneos apontam: não é o feitiço que assusta, mas a autonomia. O saber fora das instituições, o corpo que não se submete, a fala que não pede permissão. Agora, num movimento que cresce em universidades, empresas e comunidades ao redor do mundo, começa-se a rever esse passado. Chegou o momento de reconhecer: o poder feminino nunca foi fraude – foi força. E talvez seja justamente ela o que o presente mais precisa.

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