Quando alguém sonha, seja individual ou coletivamente, projeta um futuro que não existe ainda. Isso desafia a ordem estabelecida, pois abre a possibilidade de mudança. Revoluções políticas, sociais ou culturais sempre nasceram de sonhos: liberdade, igualdade, novos direitos, uma sociedade mais justa. Em tempos de opressão, sonhar é recusar-se a aceitar o mundo como ele é. Os escravizados sonhavam com a liberdade. Povos colonizados sonhavam com a independência. Minorias sociais sonham com dignidade e reconhecimento. O sonho alimenta a resistência, mesmo quando a realidade parece esmagadora. Ao contrário da ideia de que sonhar é “perder tempo”, o sonho é o motor da ação. Martin Luther King não disse “Tenho um plano”, mas “I have a dream”, eu tenho um sonho – e esse sonho mobilizou milhões. Antes de qualquer transformação, alguém ousou imaginar.
Sonhar é revolucionário. O sonho rompe com o realismo conformista
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