Ao contrário das anteriores, desta vez não é a natureza, mas a humanidade que conduz a Terra a um ponto de não retorno. A Terra já foi palco de catástrofes cósmicas e geológicas que remodelaram a vida em escala planetária. Há 66 milhões de anos, um asteroide selou o destino dos dinossauros. Em outros períodos, erupções vulcânicas colossais ou mudanças climáticas súbitas extinguiram até 90% das espécies vivas. Esses eventos, conhecidos como as cinco grandes extinções em massa, foram capítulos dramáticos, mas inevitáveis, da história natural. Agora, porém, a ameaça não vem do espaço nem das entranhas da Terra. Ela parte de nós. Cada hectare de floresta derrubada, cada oceano saturado de plásticos, cada grau a mais no termômetro global nos aproxima de uma nova catástrofe – a sexta extinção em massa.